O encontro, que durou o dia todo, procurou fazer não só uma apresentação dos manuais, mas abordar também a sua dinâmica e metodologia. Começando por apresentar os 10 anos de catequese na sua globalidade, a irmã Maria José Sousa fez uma breve comparação entre o actual programa, de 2005, e o anterior, de 1988. Posteriormente abordou os conteúdos, objectivos e orientações pedagógicas dos actuais manuais, explicando que, em rigor, não se trata da criação de novos catecismos. “No concreto é uma revisão dos catecismos que tínhamos”, precisou. Um dos aspectos mais salientados pela formadora, procurando sensibilizar os presentes, oriundos um pouco de todas as paróquias do Algarve, foi a valorização da criatividade, associada à fé. “Há a necessidade de trabalharmos este aspecto porque a fé implica sempre uma criatividade autêntica e vice-versa”, frisou. Embora não aprofundasse muito as dinâmicas que poderão ser utilizadas a partir dos novos catecismos, a irmã Maria José Sousa acabou por referir-se a elas, ainda que de maneira ligeira, até porque existem já correcções pontuais a alguns catecismos que traziam dinâmicas erradas ou mal propostas e que numa próxima edição já trarão essas erratas. Aquela responsável considerou ainda que, “de um modo geral, os catecismos estão a ser muito bem aceites”. “Foram bem acolhidos sobretudo por terem uma linguagem muito mais adaptada aos nossos dias, o que não admira porque há 15 anos não havia muita coisa que hoje existe na nossa sociedade”, constata, reconhecendo que “a catequese depende em grande parte da forma como trabalha o catequista”. “As dinâmicas por si não fazem, se não fizermos por elas”, complementa. Sobre os catecismos que faltam publicar, a irmã Maria José Sousa elucidou que, ainda no final do presente ano pastoral, ou no início do próximo, deverão ser editados os referentes ao 2º e 4º ano de catequese. “Estes são a prioridade por forma a dar continuidade ao do 1º ano já editado”, explicou, acrescentando que os manuais relativos ao 3º, 5º e 6º ano estão igualmente a ser trabalhados. Por fim, manifestou ainda a disponibilidade do SNEC para, no futuro, realizar um trabalho de maior proximidade com as dioceses, procurando ir ao seu encontro.
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Catequistas sensibilizados para criatividade necessária para os novos catecismos
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